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Dominatrix - A consumação

Embriagada pelo prazer acabado de receber, mas ainda com a personificação de dominadora, aviso-o que será penalizado pelo momento extenuante causado pelo bom minete. Está ajoelhado, sentado sob os próprios joelhos à minha frente com a boca reluzente da minha humidade, a desenhar um sorriso. Diz-me que foi para isso que veio, para satisfazer os meus caprichos. 

Levanto-me lentamente da poltrona, sendo o primeiro impulso, segurar na trela e beijá-lo. Uma forma de recompensa e relembrar que ainda não terminou todo o meu desejo. Ordeno que se sente no sofá ergonómico e me espere de olhos fechados. Como me delicio com a sua subserviência, a disponibilização para receber o que eu lhe desejar fazer.

Nesta altura retiro todos os acessórios do meu saco e disponho-os aos pés da cama de forma organizada. Vou provocando a sua mente com questões : "Adivinhas o que trouxe no saco? Queres que tire o meu vestido ou preferes sentir a frieza da napa? Estás ansioso? Queres me ver?"
A subtileza de cada resposta encanta-me e faz-me aprimorar cada detalhe. Irá sentir o seu clímax mais intenso. É esse o meu objectivo. Fazer o seu corpo desesperar pela libertação das hormonas. Transmito-lhe, mais uma vez, o quanto eu o quero sentir rendido a mim, às minhas mãos.Quero que ele se entregue sem receio, só pelo prazer de sentir.  “Abre os olhos!” Olha-me ainda de vestido imponente, justo às curvas, sem ainda prever a lingerie que o espera. Sorrimos e mostro-lhe a gilete. Este será o teste da confiança plena. A sensação de domínio é elevada e a libido proporcionalmente.

Depilo toda a zona genital com muita gentileza e provocações intercalam o momento de silêncio. Um sopro,  uns dedos que deslizam nas virilhas originam uns gemidos tremidos e sorrisos cúmplices. "Coloca-te de quatro!" - nova ordem satisfeita sem resistência, sem questões. Continuo a minha missão de remover todo o atrito possível nas áreas que vou querer usufruir para meu deleite. Encho a mão com água morna e deixo escorrer pela vala que separa os glúteos empinados, até regar bem o botão rosa que se manifesta em ligeiras contracções. A delicadeza com a gilete é  agora maior, não quero causar qualquer dano agora.

Termino apreciando toda a mestria que apliquei, deslizo o meu corpo pela napa do sofá, colocando os meus lábios bem perto dos dele: "Vai te lavar! Quero-te limpo para te saborear em pleno!"

Sento na poltrona à espera. Sinto um regozijo e uma ânsia no interior até então desconhecidos. Observo-o pelo vidro fosco do WC e assim que se aproxima da porta digo-lhe: "Vem de gatas até mim!" -  A corrente ao pescoço desliza no chão, ouvindo-se a cada deslocação. Contemplo cada detalhe que me inflama cada vez mais. Logo que me alcança, afasto as minhas coxas e puxo pela correia para que me saboreie, para que sugue todo o meu licor. Desta vez sem uma palavra. Afasto-o repentinamente com um pé e digo-lhe que agora é a minha vez. Exijo novamente a posição de quatro, quero novamente aquelas nádegas, tomá-las minhas.

Afago a pele de tez branca, afasto as nádegas robustas e de repente incido a primeira palmada. Ouço-o soltar uns sons de satisfação, incentiva-me pedindo mais. Retribuo do outro lado, só até ruborizar ligeiramente a pele. A cada palmada o meu ventre contrai. Baixo-me e decido lamber, sugar e até mordiscar o falo que constantemente enrijece a cada estimulo. Coloco-me deitada por baixo dele e ordeno - "Anda, dá-mo!" - ao mesmo tempo estimulo com a ponta dos dedos o botão de rosa. Quando o sinto perder-se em prazer, paro-o de novo. Saio debaixo dele e dedico-me ao cu excitado que sinto pedir mais. Afasto bem as nalgas e vou continuar a estimulação com a língua. Sinto todo o poder do que ofereço com cada estremecer do corpo do meu escravo.

Interrompo mais uma vez o seu prazer. Besunto os meus dedos com gel. Junto o meu vestido ao seu corpo, sei que ele sente o frio do tecido. Sussurro "És meu!"- Em simultâneo penetro com um dedo ate o sentir preparado para dois, com a outra mão toco-lhe no caralho para o elevar de novo ao auge de tesão. Pergunto se está a gostar, seu quer mais enquanto interrompo os movimentos, de repente. Apesar de ter respondido positivamente, decido um novo impasse. Suspendo mais um clímax que se precipitava. Levanto-me e puxo pela correia para o levantar também. Beijo-o e peço que me dispa o vestido. Estou muito acalorada e quero mais liberdade de movimentos.

Assim que vê o meu corpete vejo um sorriso na sua face. Diz-me que estou linda. Impulsiono-o contra o sofá de novo para que se deite. Decido sentar-me em cima dele. Continuamos a conversa provocadora mas com os corpos colados. Sinto o tesão dele querer despertar debaixo de mim. Explico-lhe como quero que ele sinta na pele todo o meu toque, vou retirar-lhe outro sentido: a visão. Será vendado. Quero que apenas sinta. Como adoro esta ergonomia do sofá. Estamos completamente encaixados e só com estas poucas palavras o meu submisso está completamente excitado.

Toco-lhe suavemente.  Está muito excitado. Aperto-o mais um pouco e ouço novo gemido. Nova brincadeira. Beijo-o e mordisco os lábios quentes e bem ruborizados enquanto continuo a tocar-lhe. Dou-lhe os meus seios para que sugue e mame e segredo novamente ao ouvido: "Ainda não!  Aguenta!" - Ele respira fundo e sentindo o seu músculo aumentar o volume,  aperto-o na base. Sentir este controle é algo que me está a ensandecer.

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Vendo-o com uma echarpe minha. Pergunto se sente bem o meu perfume? Nesta altura já o sinto a perder-se de tanta luxúria. Observo algumas gotas de licor verter na ponta inchada do seu membro e trato de o trazer à realidade com uma vergastada na coxa. Geme um misto de surpresa e prazer que me entusiasma. Passo a minha mão suave onde a pele avermelhou. E repito na outra coxa. Aquele pedaço de mau caminho assim, ao meu dispor, para capricho meu, está a alimentar a demoníaca em mim. Beijo e mordisco por onde me apetece explorando cada sensibilidade a repetir. Peço que eleve as pernas e introduzo muito lentamente o vibrador no seu cu. Pergunto-lhe se deseja que lhe toque. Implora que sim…mas depressa corrige. “Tudo o que a minha dona desejar, estou à sua mercê”
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Não toco! Sento-me nele fazendo com a minha cona o engula. Geme agora guturalmente a cada estocada e penetração. eu estou louca de prazer e grito "És meu mesmo, Vêm-te agora" No imediato tive a confirmação de todo o prazer que ele retinha em si. Grita de prazer e o seu corpo entra em êxtase, representado em espasmos.
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Leiam o inicio em:
http://volupialunar.blogspot.pt/2015/11/dominatrix-parte-1.html

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