O frio está instalado! Época de aconchego, mais tempo em casa, lãs, lareira, chá quente, meias indispensáveis....encantos de Outono e Inverno. Cada estação com o seu fascínio. Não sou de lamentar pela demora na chegada do calor. Sabes bem o quanto abomino a expressão "volta Verão". Tu, mais do que ninguém, conheces o quanto me custam as despedidas, neste caso do calor, dos dias longos e dos longos passeios e farras de exterior. Talvez pela absurda mudança de horário, ainda oficial, mas sem fundamento actual de existência. Suportas a minha birra, a maior parte das vezes a galhofar outras em empatia, acinzentamos a disposição juntos.
Passado este período de implicância, aceito a nova etapa e reconheço outros benefícios dos meses mais escuros. Há quem justifique por estudos e outros conhecimentos a relação entre hormonas e calor, é nesta altura que contrario o saber dos estudiosos. O namoro sabe tão bem nestas temperaturas, enroscamos mais, suamos menos, os nossos perfumes suavizam e as aventuras acontecem lentamente acompanhando os dias longos ou um lume que arde pela noite dentro. O calor é agora apreciado de melhor forma. Aproveita-se cada momento de raios de sol para sorver a vitamina D.
Uma destas escapadinhas foi ao fim de um período de stress emocional, lembras?
O nosso melhor ansiolítico, é a fuga da rotina a dois. Nestas alturas, momentos menos felizes e de pressão intelectual, existe uma maior carência um do outro. Decidimos agendar um dia de semana, acordar e preparar tudo, como se um dia rotineiro se tratasse, mas seguir pela estrada e fugir por umas horas. De autênticos olhares e sorrisos traquinas, observamos as caras aborrecidas e sonolentas de quem enfrenta o trânsito para ir trabalhar.
Viajamos no sentido oposto, despertos e de boa disposição. A manhã estava fresca mas o sol tornou-a radiante. Ficamos muito confortáveis no carro, aquecidos pelo sol de inverno e o vestido e camisola de lã. A rádio sintonizada no bom humor e nenhuma preocupação na mente.
Depois de um bom pequeno-almoço á beira-mar, umas compras por um mercado de rua, somos genuínos enamorados aos olhos de quem nos observa a passear por umas das vilas que tantas memórias nos traz. Decidimos colocar os pés na estrada para mais uns quilómetros de boa conversa. Falou-se de tudo um pouco, desde planos futuros, emoções, preocupações mas também bons momentos e lembramos todas as aventuras recentes. Depressa os temas aquecem os ânimos e a libido.
Ao fim de breves minutos em silêncio a lembrar as últimas palavras, dou por mim a idealizar travessuras. Olhei-te e perguntei: "Vamos brincar?"
Sorriste em cumplicidade e apenas disseste que já adivinhavas esta pergunta. Não adiantei o tipo de brincadeira mas começo uma espécie de acrobacias sob o vestido. Dispo o soutien vermelho e disponho-o no tablier. Comentamos se o riso do motorista do camião seria pela minha proeza e as gargalhadas intensificam-se.
Passado este período de implicância, aceito a nova etapa e reconheço outros benefícios dos meses mais escuros. Há quem justifique por estudos e outros conhecimentos a relação entre hormonas e calor, é nesta altura que contrario o saber dos estudiosos. O namoro sabe tão bem nestas temperaturas, enroscamos mais, suamos menos, os nossos perfumes suavizam e as aventuras acontecem lentamente acompanhando os dias longos ou um lume que arde pela noite dentro. O calor é agora apreciado de melhor forma. Aproveita-se cada momento de raios de sol para sorver a vitamina D.
Uma destas escapadinhas foi ao fim de um período de stress emocional, lembras?
O nosso melhor ansiolítico, é a fuga da rotina a dois. Nestas alturas, momentos menos felizes e de pressão intelectual, existe uma maior carência um do outro. Decidimos agendar um dia de semana, acordar e preparar tudo, como se um dia rotineiro se tratasse, mas seguir pela estrada e fugir por umas horas. De autênticos olhares e sorrisos traquinas, observamos as caras aborrecidas e sonolentas de quem enfrenta o trânsito para ir trabalhar.
Viajamos no sentido oposto, despertos e de boa disposição. A manhã estava fresca mas o sol tornou-a radiante. Ficamos muito confortáveis no carro, aquecidos pelo sol de inverno e o vestido e camisola de lã. A rádio sintonizada no bom humor e nenhuma preocupação na mente.
Depois de um bom pequeno-almoço á beira-mar, umas compras por um mercado de rua, somos genuínos enamorados aos olhos de quem nos observa a passear por umas das vilas que tantas memórias nos traz. Decidimos colocar os pés na estrada para mais uns quilómetros de boa conversa. Falou-se de tudo um pouco, desde planos futuros, emoções, preocupações mas também bons momentos e lembramos todas as aventuras recentes. Depressa os temas aquecem os ânimos e a libido.
Ao fim de breves minutos em silêncio a lembrar as últimas palavras, dou por mim a idealizar travessuras. Olhei-te e perguntei: "Vamos brincar?"
Sorriste em cumplicidade e apenas disseste que já adivinhavas esta pergunta. Não adiantei o tipo de brincadeira mas começo uma espécie de acrobacias sob o vestido. Dispo o soutien vermelho e disponho-o no tablier. Comentamos se o riso do motorista do camião seria pela minha proeza e as gargalhadas intensificam-se.
Na realidade, já no mercado tínhamos iniciado este jogo. A caminhada fez-me sentir mais calor do que o previsto e apeteceu-me despir as meias entre carrinhas estacionadas. Agora esse feito foi aproveitado para também despir a calcinha facilmente e dispor ao sol para os teus olhos e apurares o olfacto. Nessa altura, as hormonas atingiram os píncaros, e as provocações aumentam. Sem que nada combinássemos o carro assumiu a melhor rota para terminar a manhã em pleno. Ou então... já o planeavas sem nada me dizer.
Embrenhamo-nos pela mata de território protegido. O perfume a pinheiro misturado á maresia trás imensas recordações da nossa paixão. Preciso sempre de uns minutos para saborear este aroma. Aproximas-te por trás e cheiras-me o pescoço sussurrando: "cheiras muito melhor agora!". Inicíamos um beijo quente e longo, autêntico bailado de línguas. Sinto o teu tesão crescente sob as calças e decido deliciar-me com ele. Baixo-me lentamente e adivinhas a minha intenção.
O sol atingiu o pico da hora de almoço e nós em pleno festim. Nesse interím, despi o vestido, permitindo aos raios aquecerem-me mais a pele. Deixei o lenço esvoaçar aos movimentos e ás brincadeiras. Inspiro o teu odor, o perfume natural da zona e aprecio-te a ti e ao espaço onde estamos. Verdadeiro momento feliz, aquele.
Peço-te que sentes num dos troncos cortados. Galgo no teu colo, encaixando o teu pau na minha fenda húmida. Somos um só, bem unidos em cavalgadas.
O sol atingiu o pico da hora de almoço e nós em pleno festim. Nesse interím, despi o vestido, permitindo aos raios aquecerem-me mais a pele. Deixei o lenço esvoaçar aos movimentos e ás brincadeiras. Inspiro o teu odor, o perfume natural da zona e aprecio-te a ti e ao espaço onde estamos. Verdadeiro momento feliz, aquele.
Peço-te que sentes num dos troncos cortados. Galgo no teu colo, encaixando o teu pau na minha fenda húmida. Somos um só, bem unidos em cavalgadas.
Determinados em prolongar o acto, passeamos desnudos por entre a vegetação. Possuídos pelo desejo, experimentamos posições, até voltarmos perto do carro de novo. Abriste a porta e pedis-te para deitar no banco. Saboreaste-me como tão bem o fazes e no momento em que o corpo convulsionava em tesão, penetraste-me forte. Eu quis mais! Desafiei-te sem utilizar palavras. Ofereci-te o botão rosa e explodimos em uníssono selvaticamente.
X-art.com |
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Isso é romântico e doce! Eu amo isso.
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