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Noite rústica

É muito bom de quando a quando voltar ás origens. Não só me entregar à nostalgia mas também reviver momentos singelos como um serão de namoro a dois. Esta foi uma dessas noites em que apenas me apetecia namorar.

Uma refeição caseira preparada a dois, comunicações desligadas, desnudados (em pleno verão, a noite está muito quente) somente uma musica ambiente, bebericamos e conversamos. Como se não conversássemos com as mesmas pessoas, como se não tivéssemos vivido as mesmas sensações e experiências, como se não dormíssemos todas as noites na mesma cama, partilhamos as nossas perspectivas, as nossas emoções. Estes momentos são imprescindíveis para mim. Fazem-me bem!

Depois do jantar tertuliano, seguimos para a sala de estar, vamos descansar os corpos. Decidimos ver um filme mas nem sequer escolhermos nada especifico. O único objectivo é estarmos juntos. O que fizermos com o tempo será apenas para fazer com que uma hora tenha mais de 60 minutos, somente para voltarmos a ser os namorados de outrora.

Na TV nada entusiasma. Querendo continuar a partilha de informações e opiniões, decidimos ir ver novidades cibernéticas. Discutimos noticias, textos, comentários e num ápice estamos mais íntimos. De corpos mais colados (apesar da temperatura que está quente), conversamos de olhos penetrantes. Uma pesquisa publicada incendeia os ânimos. Temos debate empolgado. Agrada-me expor e receber opiniões de carácter intimo. A evolução do tema é célere e tão depressa falávamos sobre a ausência generalizada de comunicação feminina durante o acto sexual, como de fantasias mais comuns mediante os géneros.

Quero elevar a fasquia. Relembro algo que senti excitar-me a libido recentemente. Ainda não tinha havido oportunidade para uma leitura a dois, mas esta é adequada neste exacto momento. O tema: obscenidades,sexo selvagem, troglodita. Confesso-lhe, como já o haveria feito noutras alturas, que este tipo de leituras me excitam. Esmiuço mais ainda e afirmo que o imagino dizer determinadas ordinarices, assumir determinada postura é algo que desejo. Sente-se desafiado, admite. Retira todos os dispositivos tecnológicos de perto e aproxima-se sob mim. "Vamos conversar, então" - diz-me.
Pergunta e pede para lhe dizer o que gostava de ouvir. Exemplifico nomes e palavras e, a cada cedência minha, ele repete de olhar inflamante e voz sussurrante. Acho que também se está a moldar aos termos, a debater-se com a honestidade intelectual. O culminar desse debate em simultâneo é ouvi-lo chamar-me obscenidades em pleno culminar de tesão.

Começa por exemplificar não só com a voz mas também com toques e movimentos impetuosos. Afasta-me as coxas, de forma a aproximar-se mais, quer que eu sinta a tesão que provoquei. Deixo o meu corpo ceder, rendo-me, submeto-me a cada ordem, a cada gesto. Toca-me e sente que também eu estou inflamada. Estou tão húmida que o incentiva  a ameaçar-me:

- Vou usar-te! Vou fazer-te minha! Sem demoras, vou abrir esta cona quente e fazê-la engolir este caralho cheio de tesão por ti! Olha como me deixas!
Era exactamente assim como eu tinha ansiado! Quero este ser animalesco que desperta a selvagem em mim. Na realidade, sinto que muito antes de ser  domada, já me fodeu o intelecto. O cogumelo inchado entra em mim e fica num entra e sai lento, como se me torturasse de prazer. Gemo e peço que me foda. Segurar todo este tesão está a enlouquecer-me, desejo o clímax e ele sabe. Continua a verbalizar de forma obscena e cada palavra é como se me tocasse num ponto erógeno. Incentiva-me a tocar-me : "Toca nesse grelo! Geme como uma vaca! Faz-te minha!" Em simultâneo retira o caralho que está bem duro e massaja o clitóris, os lábios e o ânus. Está quente, muito quente. Digo-lhe que não aguento muito mais. Peço novamente quase em desespero: Fode-me, por favor!
Os orgasmos foram muito rápidos! Muito intensos! Completamente domada com a mão dele no meu pescoço, estocadas fortes e a ameaça de que me iria encher de leite levaram-me ao êxtase. Sorrimos cúmplices e diz-me que ainda não acabou. Após alguns segundos para acalmar as tremuras musculares, ele levanta-se. Coloca-se ao meu lado, com aquele falo inchado a olhar para mim. Continua devasso naquele olhar e solta uma ordem: Chupa!

Saboreio todo aquela mistura de sabores, meus e dele. Estamos tão excitados que ainda não nos saciamos
completamente um do outro. Chama-me gulosa e diz para parar, está sensível. Puxa-me para a beira do sofá onde ajoelha e avisa que chegou a vez dele saborear também.

Autêntico glutão a cear, lambuza-se em mim. Aquela língua descobre novas formas de me alucinar.  Faz-me empinar os glúteos cada vez mais. A língua dele invade-me e delícia-me os meus interiores. Faz o meu botão rosa desabrochar. Estou novamente com a respiração acelerada.
"Põe-te de quatro no chão! Vou te comer como uma cadela". - ordena-me o meu ogro. Continuamos inebriados nas personagens trogloditas. Respondo bastante excitada : "Come-me anda! Não demores!" - Segura-me bem na anca para auxiliar nos impulsos.Ouço-o gemer, enquanto me fode bem fundo com todo o tesão. Está como autêntico touro cobridor. Em sincronismo com cada estocada  levo com um dedo no cu. Sinto-nos completamente selvagens!

Vestida com toda a obscenidade no olhar, chegou a altura de ser eu a arrojada! "Quero sentar este cu nesse caralho duro!" Parecemos actores porno. A sala cheira a sexo, nós transpiramos e eu sento e gemo guturalmente. A cavalgar, completamente louca pergunto se ele se vem comigo outra vez. Afirma e eu toco-me novamente até desmaiarmos juntos de satisfação completa.
A noite vai alta e amanhã é dia de trabalho. As rotinas foram quebradas e agora é hora de voltar á realidade mas muito drogados de dopamina, estrógeno, oxitocina, serotonina e testosterona.

Imagens X-art.com

Comentários

  1. e não foi uma noite cheia de luxuria e prazer... è tão bom satisfazer os nossos desejos.
    Bjs Blues
    Visitem-nos

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