Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2016

Licença para foder

Época de achaques. Chegou a minha vez na roleta russa dos vírus. Foram uns dias de debilidade minha que muito surpreenderam quem me rodeia. A ti...a ti, este meu estado transforma-te de forma nefasta. Não queria que te transtornasse tanto. Talvez por isso da ultima vez que procuraste o meu corpo desejoso da minha pele, do meu cheiro, do meu contacto, ignorei os sintomas de alerta e cedi-te. Não sendo a primeira vez, obtive um clímax agridoce. Se há estudos que afirmam que fazer amor alivia enxaquecas, há também avisos que informam que as mesmas podem aumentar. Desta vez foi uma delas. Entrei em colapso mesmo ali, no momento de libertação das endorfinas, não houve forma de esconder a minha condição frágil. Nestas alturas embirro com as estatísticas que promovem investigações sobre "pessoas apaixonadas têm a imunidade mais alta", e ainda outro exemplo "fazer amor aumenta o combate as doenças virais". Em tempos alguém me disse que a estatística é a meretriz da mat

Nostalgia Veranil

Talvez tenha sido o Verão de S. Martinho ou talvez seja a aproximação do balanço final de 2016 (quase reconhecido como o ano mais quente de sempre). Com o frio a querer-se instalar de vez, o sol quente repentino trouxe as memórias de um Verão próximo. Foi intenso, abundante em emoções, natural, pueril e...sem duvida, memorável! Assim como a musica, damos mais valor a algo quando não o temos, quando não podemos ter. Relembra o provérbio: "o fruto proibido é o mais apetecido". Tal como a sede que é mais severa quando não temos água ao nosso alcance.  Foi deste modo, que recentemente, ouvi alguém definir a felicidade: um estado de sede. Assim que se saceiam as vontades, ficamos em contentamento até que a sede surja de novo. A questão eterna do ser humano: um ser em eterno descontentamento. Foram muitos os acontecimentos, as vivências, mas uma novidade me faz reconhecer a evolução enquanto ser: Sou naturista, somos naturistas! O conceito despertou o meu interesse em m

Ócio ou "Mindfulness"

Vida frenética, tempo escasso, era das mentes hiperactivas, exigências profissionais de uma sociedade dependente das tecnologias. Leio estudos publicados a demonstrar que a polivalência afinal não é produtiva. Não mantemos o foco com as inúmeras aplicações (redes sociais, telemóveis, e-mails) barreiras à reflexão, o cálculo de determinada função. Vejo reportagens sobre a paternidade negligente e as crianças contemporâneas: Não brincam, entregues ao sedentarismo no pouco tempo "livre". Sociedade consumista tudo compra e nunca se satisfaz. Diminui assim a intensidade de um cheiro, uma paisagem, um momento e até uma emoção. Descobrem-se necessidades urgentes além da sensibilização pública. Reinventam-se conceitos milenares: Mindfulness - "também conhecida como atenção plena, (...) É um estado de atenção natural - focado, presente e ciente - que possibilita manter o discernimento perante o que possa estar a acontecer "... Ser capaz de uma caminhada, res