Vida frenética, tempo escasso, era das mentes hiperactivas, exigências profissionais de uma sociedade dependente das tecnologias. Leio estudos publicados a demonstrar que a polivalência afinal não é produtiva. Não mantemos o foco com as inúmeras aplicações (redes sociais, telemóveis, e-mails) barreiras à reflexão, o cálculo de determinada função. Vejo reportagens sobre a paternidade negligente e as crianças contemporâneas: Não brincam, entregues ao sedentarismo no pouco tempo "livre". Sociedade consumista tudo compra e nunca se satisfaz. Diminui assim a intensidade de um cheiro, uma paisagem, um momento e até uma emoção.
Descobrem-se necessidades urgentes além da sensibilização pública. Reinventam-se conceitos milenares: Mindfulness - "também conhecida como atenção plena, (...) É um estado de atenção natural - focado, presente e ciente - que possibilita manter o discernimento perante o que possa estar a acontecer "... Ser capaz de uma caminhada, respirando ar puro e não dar conta do tempo passar! Escutar uma música tão intensamente por momentos, e não pensar em mais nada! - Inovações em prol de um défice de atenção generalizado.
Num momento de reflexão sobre este conceito ou terapia actual, relembro o ócio. Inicio uma breve pesquisa. Verifico as publicações em defesa à filosofia do ócio entre 1880 e 1935. Invadida por um lenimento agridoce: afinal esta carência de intensidade em nós mesmos já tem alguns anos, por outro lado a decadência da atenção para o que nos rodeia é maior.
Contrariando toda esta dissertação a mente vagueia mais ainda. Relembro uma palestra, para mim, rica em humor sobre as diferenças entre um casal. O Pastor Cláudio Duarte fala de uma metáfora muito suigeneris do cérebro masculino, composta por caixas, uma das quais a caixa do nada e outra a caixa do sexo! Temas distintos para momentos distintos de ócio ou será Mindfulness?
Há dias assim, há momentos assim : não quero pensar em nada! Só sinto, só quero sentir! Intensidade elevada. Assumo o risco de elevar as emoções ao limite. Posso rir, entrar em êxtase, desiludir-me e chorar. Expor fragilidades mas o intuito é apenas usufruir da felicidade encontrada em momentos simples.
Arrisco a retórica : em que pensam em momentos de ócio?
Descobrem-se necessidades urgentes além da sensibilização pública. Reinventam-se conceitos milenares: Mindfulness - "também conhecida como atenção plena, (...) É um estado de atenção natural - focado, presente e ciente - que possibilita manter o discernimento perante o que possa estar a acontecer "... Ser capaz de uma caminhada, respirando ar puro e não dar conta do tempo passar! Escutar uma música tão intensamente por momentos, e não pensar em mais nada! - Inovações em prol de um défice de atenção generalizado.
Num momento de reflexão sobre este conceito ou terapia actual, relembro o ócio. Inicio uma breve pesquisa. Verifico as publicações em defesa à filosofia do ócio entre 1880 e 1935. Invadida por um lenimento agridoce: afinal esta carência de intensidade em nós mesmos já tem alguns anos, por outro lado a decadência da atenção para o que nos rodeia é maior.
Contrariando toda esta dissertação a mente vagueia mais ainda. Relembro uma palestra, para mim, rica em humor sobre as diferenças entre um casal. O Pastor Cláudio Duarte fala de uma metáfora muito suigeneris do cérebro masculino, composta por caixas, uma das quais a caixa do nada e outra a caixa do sexo! Temas distintos para momentos distintos de ócio ou será Mindfulness?
Há dias assim, há momentos assim : não quero pensar em nada! Só sinto, só quero sentir! Intensidade elevada. Assumo o risco de elevar as emoções ao limite. Posso rir, entrar em êxtase, desiludir-me e chorar. Expor fragilidades mas o intuito é apenas usufruir da felicidade encontrada em momentos simples.
Arrisco a retórica : em que pensam em momentos de ócio?
Arrisco dizer sexo
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