Avançar para o conteúdo principal

Um Sonho: Sedução a três - Parte 2

....Estou em estado zen mas intrigada. Parou? Acabou? Foi bom, mas tão pouco!... Estes são os pensamentos que me invadem a mente e mantenho-me em silêncio.

Entretanto, sinto o calor dos corpos por perto de novo. Tenho carícias de novo, beijos leves, respirações sobre a minha pele, até que alguém sussurra ao meu ouvido : Queres mais? - Sem hesitação, digo - Quero!

Tenho umas mãos a segurarem nas minhas e sei que és tu a despertar um dos meus pontos erógenos sui generis, e dou por mim a gemer de novo. Ajudam-me a levantar e por momentos sinto ambos os corpos juntos ao meu. Percebo agora o que aconteceu anteriormente, estão nus, quentes e em êxtase. Estou em pé e...despertam-me a pele com uma boa palmada.

Continuo atada e vendada mas agora...uma necessidade visual é despertada e peço, quero vos ver. Continuam com sussurros maliciosos, ainda não! Não param de me beijar levemente e as mãos que me percorrem seguram nas minhas e aproximam partes de pele que me deixam tocar.

Sou empurrada levemente, contra o chão e mais uma palavra ao ouvido - ajoelha. Estou a adorar tudo mas agora eu prevejo o que vou dar, estou gulosa. Sinto que tenho á minha mercê os dois, bem ao nível da minha boca. Será este um dos poucos momentos em que posso demonstrar que ainda domino. Seguro ambos os sexos nas minhas mãos e à vez, ora viro-me para a direita, ora para a esquerda. Ora saboreio, ora degluto e vos faço gemer. Tecem comentários jocosos sobre a minha habilidade que lhes desperta um prazer descontrolado e vos silencia rapidamente. Quero fazer valer tudo o que sei que me dá prazer e a vocês faz delirar.

Sendo a primeira vez para o novo amante, pressinto que não vai aguentar. Agarra-me no cabelo com algum cuidado, e apanha-o todo, o que me entusiasma. Consigo imaginar o prazer que dou e empenho-me mais ainda. Sou presenteada com o licor das gonôdas e como suplica para parar, devido à extra-sensibilidade, ajudam-me a levantar.

Depois de uns sorrisos partilhados, tiram-me a venda. Adoro a troca de olhares cúmplices e estou a ser surpreendida de novo. Levantam-me uma perna e sou saboreada de novo. Desta vez não tenho tempo para me entregar, de repente, estas dentro de mim enquanto a língua que me saboreou passeia levemente pelos meus lábios ate um beijo longo. Ainda estou com os tacões, elegante mas acrobática, dão imenso jeito. Sinto um entra e sai lento mas intenso, enquanto desejo quem me acaricia também. Nem preciso falar, prevêem o que eu desejo. Tenho os dois em mim. Agora a empatia sente-se nos movimentos e eu deliro. Estou amparada pelos dois e não quero que acabe.

Entretanto, continuo com beijos e mãos por todo o lado. Tenho todos os orifícios a serem estimulados e tu dizes-me o que me espera. Eu quero! Temos um maple á nossa espera. O amante dos beijos que não quero que pare senta-se e oferece-me o colo. Faço-o entrar em mim lenta e profundamente e recebo mais uma daquelas palmadas que me estalam na pele e libido. Assim, sem demoras tu dominas o rabinho que tanto ansiavas. Chegam os dois ao clímax intenso e eu extasio com tanta testosterona. Deixamos os três corpos desmaiar e mantemo-nos assim por momentos de fusão de luxuria e prazer!

Imagens cedidas por X-ART.COM.

Comentários

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

A chave é simplicidade...

Mais uma noite nos reencontramos. Um evento inicialmente calmo mas inesperadamente os ânimos se entusiasmaram. Mesmo assim, no meio do frenesim da pista, em horas altas, o sorriso de Nanda faz-me divagar. Relembro as memórias dos bons momentos em comum e toda a sedução improvável. Faz pouco mais de um ano que fomos apresentados. Neste mesmo espaço, actualmente o nosso clube de eleição. Era noite de aniversário, casa cheia. Comemoração excelente para conviver, divertir, conhecer pessoas. Acabamos por usufruir toda a noite em conjunto sem que nada tivesse  sido planeado. Não nos largamos com desejo de usufruir de tanta empatia. Sabia que os iríamos encontrar mas as expectativas eram muito diminutas, talvez não passássemos além de um "Olá". A imagem que Francisco me transmitiu em tempos, numa mera conversa online, fazia-me crer ser uma pessoa extremamente arrogante e presunçosa. Características, agora, completamente incompatíveis com o casal doce e desejado que se tornou. D

Em folia no baloiço

«Carnaval» uma comemoração temática, tal como muitas outras, esvanece-se o motivo de tal celebração. O nascimento da palavra surge de carnisvalerium (carnis de carne + valerium, de adeus), indica o «adeus à carne» ou à «suspensão do seu consumo» Época de excessos para posterior jejum. Vestirmos personagens, esquecer o politicamente correto e dedicarmo-nos à folia. Em mais uma pesquisa cibernética encontrei outro foco de diversão: o baloiço erótico. Lubricidade aliada à puerilidade de quem sempre apreciou baloiçar de cabelo ao vento, em idade mais tenra.  Ambos empolgados com a nova fantasia, durante alguns dias foi o tema, intercalado na seriedade da rotina diária, que nos fazia sorrir. Ansiávamos cada vez mais pelo momento de brincadeira a dois. Não gostamos de premeditar estes momentos mas fantasiar deveria ser obrigatório a qualquer casal. São estes detalhes que nos unem e alimentam a cumplicidade. Entramos no quarto, colorido, alegre, definitivamente carnavalesco. Avali

Intensos expectadores na natureza

Hoje a caminhada foi mais longa do habitual. Iniciei mais cedo, acordei com muita energia talvez pelos dias primaveris que finalmente chegaram. Entretanto, lembro: há muito que desejo conhecer a praia dos pescadores. Consegui chegar mesmo na hora do arrasto artesanal do peixe. Observo todo o reboliço de longe e admiro todo o trabalho duro dos homens do mar. No entanto, após alguns momentos sinto o sol mais quente e preciso descansar um pouco. Embrenho-me um pouco na vegetação até encontrar o local ideal para sentar e relaxar com a brisa marítima a misturar-se com a frescura verde matinal. Quando a azáfama acalma um pouco oiço um carro a parar perto. Consigo vislumbrar por entre os fetos do meu lado esquerdo, um jipe que estaciona embrenhado entre os eucaliptos. Saem duas mulheres de cada porta da frente. Ambas alegres mas de postura receosa.  Observam em redor ao aproximarem-se. Uma trás um vestido floreado de cores tropicais, comprido, a outra trás um vestido mais curto, so