Assim que viste aquele negligee no catalogo disseste que eu tinha que o ter. Eu gosto de te ver assim! Com o olhar cheio de malícia, nem pergunto o que tanto te seduziu na peça preta, de algum requinte pelo detalhe do cetim rosa, assumo que também me agrada e aceito a sugestão.
Na loja quando a compramos, surge-me, de repente, uma ideia impetuosa. Conforme me surpreendeste eu quero retribuir. Peço-te com o olhar lânguido, por favor, deixa-me surpreender-te! Tenho toda a tua atenção, queres saber detalhes da minha imaginação que flui, como tão bem conheces. Sugiro só que me deixes vendar-te e amarrar. Esta segunda eu sei que não é do teu agrado mas desejo que não me possas tocar. consentes apenas a venda e estar ao meu dispor. Prometes não mexer as mãos e nem sabes dos meus planos lúbricos.
Li uma historia erótica que me deu o mote para algo que já tinha imaginado de forma muito lata. Amante de paradoxos, quero brincar com um de forma muito depravada!
Surge o dia decidido. Enquanto não chegas a casa, de mais um dia de trabalho, inicio os preparos. Fervo o chá e vou ao banho. Fresca, hidrato a pele e visto a lingerie por ti escolhida. Tão simples mas tão elegante e suave! Entras em casa e delicias a visão. Beijo-te e sugiro que não demores muito no banho. Preciso de ti!- digo-te de forma endiabrada.- espero-te na sala. Enquanto isso acendo umas velas, reduzo a luz e vou buscar todos os utensílios.
Sentas no sofá e, depois de mais um beijo doce, vendo-te com a minha écharpe de verão. Estás cheiroso, como eu, e continuo a beijar suavemente a tua pele, fazendo o percurso pelo teu rosto, pescoço, peito. Adoro provocar-te algumas cócegas nas costelas com ligeiras mordidas, e continuo a beijar ate ao meu encontro com o teu sexo. Toco ligeiramente com os meus lábios e sinto o teu corpo se contorcer. Acomodas-te melhor porque adivinhas o que estou prestes a fazer. E sim...vou acordar o teu desejo, com a minha boca de veludo (expressão brasileira) e apetência.
Gemes de satisfação e sinto-te já bem no ponto, firme como eu aprecio. Decido que é o momento certo para o efeito surpresa. Paro...deixo-te em suspense, enquanto pego na taça e no termo, deixados anteriormente na mesa, coloco a cada lado meu os recipientes, para estarem de fácil acesso. Não quero que esmoreças e tento ser o mais célere possível.
Coloco uma pedra de gelo na boca, seguro-a com os lábios, passeio-a desde o teu mamilo ate à base do teu desejo. Meto-a na boca e sugo-te de uma só vez. Gemes e contorces-te. Repito os movimentos até que a pedra derreta, o que parecem segundos. Não dou mais tempo e eis que sorvo o chá, que ainda esta bem quente. Sem engolir, mergulho a minha boca uma vez mais no teu tesão, que consegue enrijecer mais ainda, e soltas um Ahhh. Surpresa e prazer juntos. Humedeço, excito-me só de te apreciar e saborear. Estou inebriada pelo momento.
Repito o processo por mais três cubos de gelo e, mais uma vez, vou inovar. Quero que me sintas mas sem que o jogo termine. Estou a arder de desejo e coloco uma pedra em mim. Inspiro para não gemer e rapidamente sento no teu colo. Sei que o gelo não resistirá a tanta temperatura e faço-te entrar em mim só de uma vez. Soltas mais um gemido que me faz contrair. Gostas? pergunto. Estas a adorar e eu torno a arrefecer-me no interior. Nem eu imaginaria o prazer sentido. No teu colo, enterrada em ti, tiro-te a venda. Quero que me vejas. Já não seguras muito mais as mãos, que agora estão na minha anca, mas reparo no esforço para manteres a promessa.
Dizes-me que não aguentas muito mais. Paro. Saio de ti e sento-me no chão. Peço que te levantes. Quero o teu licor, quero te saborear. Apesar de surpreso, acolhes as minhas vontades. De pé preenches-me a boca gulosa e inicias o teu ritmo. Depressa a infusão acontece e fico deliciada e lambuzada com o teu êxtase, com o teu licor.
Definitivamente o melhor dos melhores - comentas tu ainda embriagado pela adrenalina e agora ameaças - Prepara-te é a tua vez!
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Parabéns! Inovador,e entre arrepios...mto quente!
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