Avançar para o conteúdo principal

Provocação consolidada!

Ele está diante do computador a processar os dados nas folhas que ela lhe dá. Estão nesta tarefa já à umas horas e o entediamento surge pelos movimentos robotizados. A gestora bem sucedida está sentada na secretária de madeira imponente, junto ao seu administrativo, de ar sóbrio.

Tal como já não era a primeira vez, ela decide vestir o papel de provocadora. Enquanto ele digita mais um parágrafo, ela desaperta um botão da blusa e aproveita uma pausa, para reler o que foi escrito,cruzando as pernas de forma sensual. Lança assim, o desafio da gula no olhar do homem cansado que rapidamente fraqueja na concentração.
Registada como livre de direitos no google

Cai um dos sapatos, altivo pelo seu salto, e é lançada uma pergunta com ar severo - Para onde está a olhar? - Ele solta um sorriso tímido mas não desvia o olhar.
O pé descalço encosta e sobe pela perna  do dono do olhar atrevido, até o tocar no centro. Fica surpreendida pela dureza que transmite o desejo sentido.

Nova repreensão: - Isso é forma de se estar a trabalhar? Comporte-se! - Mas o pé delicado continua a demonstrar a sua mestria numa massagem suave, deixando-o cada vez mais rijo.
Ela solta uma advertência provocadora - Se me tentares tocar na perna... levas na mão!
Registada como livre de direitos no google
Empurra a cadeira para perto da parede e vira-se. De costas para ele, decide iniciar a brincadeira de forma mais física. Segura nas mãos dele sobre os braços da cadeira e senta ligeiramente no colo.
A visão das curvas dela de costas e a dança da anca junto ao seu membro, cada vez mais duro e grosso, faz com ela sinta a respiração ofegante que lhe provoca junto ao seu pescoço.

Ele, apercebe-se que tem de conter os gemidos de forma a que nada seja percebido no gabinete do lado. Apesar de já ser horário fora de expediente, ainda existem trabalhadores no escritório.

De repente, tudo acaba, ela levanta-se, olha por cima do ombro e com um tom perverso diz - Vá, agora concentra-te no trabalho - roda, entretanto, sob os tacões e inclinada a noventa graus, tornando a segurar nas mãos dele, pergunta em forma de sussurro ao ouvido - Estas húmido?

Face na face espera a sua resposta. Ele mergulha o olhar no seu decote generoso e  não resiste a uma resposta lasciva no mesmo tom de  sussurro: - vem descobrir! Adivinhando tal resposta, devolve com alguma frieza dissimulada no olhar - Pois eu também estou e muito!Mas não podes saborear! Trabalha!

O senhor responsável, moderado, tímido desapareceu. Passa a língua entre os lábios, fazendo-a imaginar o mesmo movimento que ela sugeriu de uma prova oral. Faz movimentos como se estivesse a saborear o seu clitóris. O volume dentro das calças de cor clara fica cada vez mais visível para ela. Quer pelo adianto da hora, pelo dia extasiante e monótono de relatórios, ela sente-se atraída. Está numa luta de querer e não ceder ao desejo. Torna a baixar o tronco e sussurrar com alguma altivez - Tornas a fazer isso e mordo-te!

Para ele, esta foi a gota de agua. Estão num jogo de sedução louco. Ele coloca as mãos sobre as pernas para que ela contemple ainda melhor o tamanho da erecção. Quase em simultâneo repete os movimentos com a língua de forma ainda mais intensa.
- Muito bem! Queres provocação? Segue-me! - Ordena ela

Vira-se e bamboleia as ancas na saia travada ate ao WC. Ele não perde tempo. Segue-a, bem perto. Quando ela pára para abrir a porta, acaba por encostar nele obrigando-a a sentir a ânsia dele e tesão entre as coxas. Ele perde toda a sua compostura e esta completamente entregue ao momento. Aspira descobrir o que irá acontecer por, pela primeira vez, a provocar de tal maneira.

Assim que a porta se fecha, ela empurra-o contra a parede e tranca a porta. Ele esta cada vez mais surpreendido com o movimento brusco. Com uma perna de coxa desnuda sob a sua  cintura, colam os corpos. Ela passeia o nariz altivo pelo pescoço dele, cheirando-o. Ele está estático, permite que a caçadora saboreie a sua presa e ouve : Eu avisei-te, vou morder! Ele não consegue responder verbalmente mas estremece pela excitação que lhe percorre o corpo.

Agora é ela a passear de leve a língua no seu lábio inferior e mordisca. Pergunta-lhe, de sorriso maléfico: Doeu? Ele negativiza e passa as mãos ao longo das suas costas e aperta-a contra si. Sente os seus seios contra o peito. Ambos estão acelerados.

Ela, cada vez mais arisca, passa a mão na tesão e quase a sente latejar, mesmo por cima das calças.
Ele não consegue segurar um gemido e ela solta um -  shiuuuu! Senão temos de ir embora!
Espoleta uma reacção, ele agarra pelas nádegas com as suas mãos másculas e grandes. Puxa-a mais contra si para que ela sinta, de novo, entre as pernas todo o tesão que esta a originar.

Ele suspeita que vai ser repreendido pela ousadia, mas a dureza começa a ser insuportável e quer que ela a sinta.
- Tu queres sentir o que estas a fazer? - pergunta ela de olhar quente.
- Quero, faz-me ajoelhar. - Murmura ele ao seu ouvido.
Ela coloca uma mão por dentro das cuecas rendadas. Passa os dedos pela humidade do sexo ardente e leva esse mesmo dedo à sua boca.
- Queres me saciar? - interroga ela de forma indecente.
- Queroooo! Satisfazer os teus desejos mais secretos!
Ele é puxado pelo cinto, enquanto ela se dirige ao lavatório. Posiciona-se, sentada de frente para ele
abro as pernas e exige - Ajoelha!
Ele obedece, ansioso por este momento. Mergulha sem demoras, a boca quente entre as suas pernas e degusta cada pedacinho do manjar que lhe foi oferecido.

Não se ouvem mais ordens agora. Ele beija os seus lábios, passa a língua de cima a baixo. Quer que ela sinta como o deixou sedento do seu prazer. Ela pede com carência - Quero mais!
As mãos dele sobem pela sua barriga e beliscam os seus mamilos por cima da blusa. Ele não para de lamber, de chupar e até de mordiscar o centro do seu prazer. Ela geme e contrai sem controle.

Ele pede agora - quero sentir-te a vir na minha boca!Quero ter-te a explodir de prazer na minha boca! Satisfaz a minha gula! - ao mesmo tempo enfia os dedos dentro dela, Sente-a arder no interior.

Não pares! - Pede ela de forma quase angustiante.
Ele retribui - Não te controles, não segures mais! - e aumenta o ritmo dos dedos e da língua insaciável.
Ela segura na sua cabeça contra a pele. Força-o a a lambuzar-se com todo  o seu néctar. Parece que ao sentir as suas mãos no cabelo ainda fica mais ébrio. Enlouquece-o com o aperto contra ela e exige - Quero teu mel agora! Ela não resiste mais e entregue a toda esta luxuria lança um impropério - Fode-me!
São sentidos por ambos os espasmos de prazer que percorrem o corpo dela.

Abruptamente e ainda um pouco desnorteada, vira-se contra o lavatório e oferece-se - Toma-me! Anda!
Ele pensa - agora domino eu. Afasta as coxas dela com as mãos e penetra-a lentamente, sussurrando ao seu ouvido - sentes agora o estado em que me pões?
Batem á porta o que os alerta mas não demove. ele pergunta - Diz-me, o que queres? diz-me que eu vou dar-te!
- Quero te sentir-te com toda a fúria!
Com uma mão à volta da sua cintura em busca do seu clitóris retribui agora ele o impropério em tom baixo - agora vou foder-te! Começa a aumentar o ritmo e descontrolado,ela suplica -  vem-te para mim!
Agarra-a pelos ombros para se encaixar bem fundo e não consegue segurar mais. Desmaia o seu corpo com toda a força!
Registada como livre de direitos no google
Ela não lhe da tempo de se recompor. Saí de dentro dele e sussurra: safado! Oupa trabalhar! Temos horas a dar! Ele apressa-se a compor-se mas ainda lhe rouba um beijo safado e cúmplice. Ela ainda sente o seu sabor e solta um - Indecente!
- Tentação. - Reponde o administrativo moderado. Mas antes de sair murmura um convite indecente: - Queres saciar a minha sede de novo amanhã?
- Veremos se mereces amanha - Reponde a gestora satisfeita e de ar rebelde!

Comentários

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

A chave é simplicidade...

Mais uma noite nos reencontramos. Um evento inicialmente calmo mas inesperadamente os ânimos se entusiasmaram. Mesmo assim, no meio do frenesim da pista, em horas altas, o sorriso de Nanda faz-me divagar. Relembro as memórias dos bons momentos em comum e toda a sedução improvável. Faz pouco mais de um ano que fomos apresentados. Neste mesmo espaço, actualmente o nosso clube de eleição. Era noite de aniversário, casa cheia. Comemoração excelente para conviver, divertir, conhecer pessoas. Acabamos por usufruir toda a noite em conjunto sem que nada tivesse  sido planeado. Não nos largamos com desejo de usufruir de tanta empatia. Sabia que os iríamos encontrar mas as expectativas eram muito diminutas, talvez não passássemos além de um "Olá". A imagem que Francisco me transmitiu em tempos, numa mera conversa online, fazia-me crer ser uma pessoa extremamente arrogante e presunçosa. Características, agora, completamente incompatíveis com o casal doce e desejado que se tornou. D

Em folia no baloiço

«Carnaval» uma comemoração temática, tal como muitas outras, esvanece-se o motivo de tal celebração. O nascimento da palavra surge de carnisvalerium (carnis de carne + valerium, de adeus), indica o «adeus à carne» ou à «suspensão do seu consumo» Época de excessos para posterior jejum. Vestirmos personagens, esquecer o politicamente correto e dedicarmo-nos à folia. Em mais uma pesquisa cibernética encontrei outro foco de diversão: o baloiço erótico. Lubricidade aliada à puerilidade de quem sempre apreciou baloiçar de cabelo ao vento, em idade mais tenra.  Ambos empolgados com a nova fantasia, durante alguns dias foi o tema, intercalado na seriedade da rotina diária, que nos fazia sorrir. Ansiávamos cada vez mais pelo momento de brincadeira a dois. Não gostamos de premeditar estes momentos mas fantasiar deveria ser obrigatório a qualquer casal. São estes detalhes que nos unem e alimentam a cumplicidade. Entramos no quarto, colorido, alegre, definitivamente carnavalesco. Avali

Intensos expectadores na natureza

Hoje a caminhada foi mais longa do habitual. Iniciei mais cedo, acordei com muita energia talvez pelos dias primaveris que finalmente chegaram. Entretanto, lembro: há muito que desejo conhecer a praia dos pescadores. Consegui chegar mesmo na hora do arrasto artesanal do peixe. Observo todo o reboliço de longe e admiro todo o trabalho duro dos homens do mar. No entanto, após alguns momentos sinto o sol mais quente e preciso descansar um pouco. Embrenho-me um pouco na vegetação até encontrar o local ideal para sentar e relaxar com a brisa marítima a misturar-se com a frescura verde matinal. Quando a azáfama acalma um pouco oiço um carro a parar perto. Consigo vislumbrar por entre os fetos do meu lado esquerdo, um jipe que estaciona embrenhado entre os eucaliptos. Saem duas mulheres de cada porta da frente. Ambas alegres mas de postura receosa.  Observam em redor ao aproximarem-se. Uma trás um vestido floreado de cores tropicais, comprido, a outra trás um vestido mais curto, so