"Surpreendentemente uma maneira simples para que as mulheres impulsionem sua libido é calçarem um par de meias." Algo me desperta a atenção. Afinal há um motivo para o meu vicio de estação. Aprofundo mais um pouco do que se trata e sorrio com um ego crescente : um estudo Holandés apurou que 80% das mulheres envolvidas foram capazes de atingir o orgasmo quando lhes foi dado meias para usar, em comparação com 50% quando descalço. A chave está no "modo como as mulheres se sentem seguras e confortáveis" fundamenta o líder do estudo.
Antes de ter conhecimento de tão útil investigação já por casa se usufruía dela há um considerável tempo. Confirmo que o calor se mantém e a borracha para aderir ao chão e aos móveis é extremamente apreciada.
Sou dependente destas relíquias de inverno. Comento com o mais que tudo tal descoberta e rimos juntos. O nome que lhes dou, agora, não podia ser o mais adequado e relembramos algo dito em Dezembro passado : "Vou pedir ao pai natal meias para foder, preciso renovar!"
Assim ganhei as primeiras - uma oferta de natal, bem femininas: cor de rosa choque. O frio trás esta tendência de nos sentirmos mais pueris, com pijamas fofos e coloridos. Nesta altura passamos mais tempo em casa e todo o conforto é procurado. O mesmo conforto que é difícil prescindir em prol de outros prazeres. Por esse motivo enroscamo-nos mais sob os lençóis. O frio distrai-me a libido. Para um escape à rotina ora se liga o aquecimento, ora a lareira com propriedades afrodisíacas pouco divulgadas. Por estes motivos o frio é o culpado por nos amarmos mais do que fodemos!
A preparação de todo o clima de romance é uma autêntica dança de acasalamento. Sabemos que se torna quase impossível resistir à cópula! Instalamo-nos no sofá para um serão mais tranquilo, em frente à lareira e um som de fundo na TV. Encaixamos os corpos e conversamos serenamente. Coloco as minhas mãos sob a sua roupa, no seu abdómen para as aquecer. Adoro sentir o calor da sua pele. Não demora muito para que o tema seja a cupidez carnal mais tênue mas não saciada. Sinto as suas mãos passearem pelo tecido fofo do pijama. Estou na altura do mês de sensibilidade mamária acentuada e ele sabe que a mínima provocação me faz estremecer.
Sussurra-me: "Sabes que não precisamos tirar a roupa?" - ele sabe que não resisto a tamanha provocação. Como resposta envolvo-me mais sobre ele, colocando-me à disposição. Gira-me e prende-me os braços repentinamente. Sorrimos e beijamo-nos suavemente até prolongadamente as línguas se fundirem.
Iniciamos assim, o ritual de contemplação dos corpos, com beijos e carícias até línguas exploradoras e mordidas na pele . Assim estimulamos, acaloramos e confortamo-nos mutuamente.
Paulatinamente as roupas soltam-se. Supera-se e esquecemos o frio. Os movimentos suaves e lentos intensificam-se, alimentando o desejo um do outro. Solto um "quero-te" e ouço um "tanta tesão me dás!"
"Ainda não! Quero-te saborear!" - Diz-me com um olhar malicioso. Rendo-me sem luta.
Sinto-me ser degustada como autêntico manjar. Soltam-se os primeiros impropérios: "Fode-me paixão! Quero os teus dedos" - suplico. Aquele entra e sai deixa-me ensandecida mas eis que surge o dilema já tão conhecido - Quero me entregar mas ainda anseio por muito mais!
Num ímpeto tomo a decisão de refrear o meu tesão. Peço-lhe o falo na minha boca. Quero-o sentir também estremecer e desesperar.
Cede e delicia-se. Ouço-o dizer-me para não ser gulosa. Estamos ambos refertos de tesão. Degluto algumas gotas do licor pulsante e bruscamente puxa-me de forma a elevar-me. Agarra-me no cabelo, junta a sua cara à minha e avisa "Vou-te foder como queres e gostas"!
Imagens cedidas por x-art.com |
Comentários
Enviar um comentário