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Ansiada massoterapia

A semana carregada em drama, os planos desfeitos, o novo desporto intenso (ideal para alivio do stress, mas potencial para contraturas) originaram uma tensão extra na zona lombar e cervical. Pedinchei, por uma massagem, por dias e quando menos esperava, ele satisfez o meu pedido.

Afinal, a massagem é uma das mais antigas e simples formas de terapia, acessível a qualquer um. Com origens no Oriente, há registos do uso das técnicas de massagem na China, Japão, Egipto e Pérsia, há mais de 5000 anos. O mais antigo livro sobre o tema é de 3000 a.c., é Chinês e foi trazido para a Europa na língua francesa.
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Durante uma sessão de massagem, há uma redução do cortisol, hormona, em altos níveis quando há stress. Entretanto, também há o aumento da dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, motiva a sensação de relaxamento e bem estar após uma destas sessões. Por estas razões, não me surpreendeu a justificação da Igreja, quando na Idade Média causou a interrupção do uso da massagem como prática clínica. A doutrina apregoava que a massagem tinha uma conotação sexual. A sensação de prazer é muito semelhante, realmente!

A determinada altura, quando já só sonhava com estes efeitos e recordava os últimos momentos relaxantes, ele chega, de creme na mão, e em tom autoritário diz: "Despe a blusa!" - Nem hesitei. De imediato estava deitada de bruços, apenas de calcinha e sem uma única palavra, esperei pelo deleite.

Primeiro o frio do creme espoletou o primeiro arrepio, depois as mãos quentes na pele suscitaram inspirações profundas. Á medida que a pressão era exercida nos sítios certos, ouviam-se os primeiros gemidos de prazer. Estes momentos são daqueles que não quero que terminem. As suas mãos são firmes, calejadas e exercem a pressão certa no meu corpo e mente completamente entregues. Não se focou apenas nas costas. Manipulou a pele desde a nuca até fim da coluna, depois anca, até me surpreender nos pés e subindo pelas pernas. Fiquei em suspense por cada interregno, afim de renovar o creme de perfume suave. 

A entrega ao momento não foi só minha. Também ele se entregou ao prazer de me sentir a pele macia, as curvas tantas vezes apreciadas apenas pelo olhar. Os movimentos foram-se tornando mais intensos. Agarra-me cada coxa e massajou, apertando firme desde o adutor até ao glúteo. A intimidade aumentou quando a fricção se aproximou do perineo. Lembro do êxtase e da cupidez crescer. 

Novo intervalo se instalou quando a mente pedia mais. No entanto, fiquei incapaz de vociferar uma única palavra. De repente senti o corpo dele sob o meu. Afasta a calcinha e penetrou-me lenta e profundamente. Neste interim sussurou : "Queres tanto como eu!" - Não me pareceu uma pergunta e não retorqui. Cedi ao prazer do entra e sai. Apesar da nova postura, a massagem não parou. Apertou e agarrou na nuca, arranhou-me as costas e assim me fez ensandecer paulatinamente. 

 Nova interrupção aconteceu. Desta vez, despiu-me o resto do tecido no meu corpo. Afastou-me as coxas e possui-me novamente, com mais vigor. Elevo o quadril e senti uma necessidade premente de me tocar. Sem muita mais demora atingi o clímax extenuante. Ele, apenas me deixou retomar a respiração. Logo de seguida puxou pelos meus tornozelos até firmar os meus pés no chão, bem juntos. Coloca-se numa espécie de posição sapo sob mim, agarra-me pelos pulsos e fez-me sentir completamente domada enquanto o prazer dele se elevava ao limite. Num ímpeto, agarrou-me na anca e em estocadas fortes, banhou-me com a sua seiva quente.
Autêntico festim de hormonas e explosões químicas em mim e fico completamente restabelecida e viciada no prazer.

Imagens cedidas por x-art.com

Comentários

  1. Olá, tens um desafio no meu blog. Beijinhos

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    1. Olá Mia, desculpa não ter lido antes o teu comentário mas ... sinceramente, confesso: não sabia como o fazer :(

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